Poesia gera poesia...Soneto da Separação De repente do riso fez-se o prantoSilencioso e branco como a brumaE das bocas unidas fez-se a espumaE das mãos espalmadas fez-se o espanto De repente da calma fez-se o ventoQue dos olhos desfez a última chamaE da paixão fez-se o pressentimentoE do momento imóvel fez-se o drama De repente, não mais que de repenteFez-se de triste o que se fez amanteE de sozinho o que se fez contente Fez-se do amigo próximo o distanteFez-se da vida uma aventura erranteDe repente, não mais que de repente.Vinícius de Moraes Cara amiga,o quadro é belíssimo. Sem palavras...João Célio
João Célio voçê é o máximo; eu tambem gosto muito de todos os poetas daquela época que falavam poesias de amor em prosa, era muito lindo!!!. Obrigado e um abraço.
o máximo é seu trabalho, sua arte, e eu... um seguidor!!!João Célio
Obrigado joão Célio.È gratificante saber voçê um seguidor!.
Poesia gera poesia...
ResponderExcluirSoneto da Separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
Cara amiga,o quadro é belíssimo. Sem palavras...
João Célio
João Célio voçê é o máximo; eu tambem gosto muito de todos os poetas daquela época que falavam poesias de amor em prosa, era muito lindo!!!. Obrigado e um abraço.
ResponderExcluiro máximo é seu trabalho, sua arte, e eu... um seguidor!!!
ResponderExcluirJoão Célio
Obrigado joão Célio.È gratificante saber voçê
ResponderExcluirum seguidor!.