Natal

Quantas recordações trago daqueles Natais passados,

Na qual ficava tristonha, sem presentes a receber

E sem conhecer o velhinho chamado Papai Noel.

Nunca recebi presente, nenhuma bala de mel.

Sonhava, sonhava... e olhando pra Lua eu disse:

Boa noite dindinha Lua, mande um presente pra mim,

Sou apenas uma menina, e não tenho quem me dê.

Faz esta menina feliz quando o dia amanhecer!

E do céu não vinha nada,
Pois a Lua lá quietinha nada tinha a oferecer.

Assim cresceu a menina,

O mundo deu muitas voltas e a menina floresceu.

Hoje, bela árvore colorida, muitos presentes e bênçãos,

Pra com os irmãos partilhar.

Uma lapinha imponente, mesa farta e muito vinho.
E todos nós a rezar: É Natal, é Natal!

Nasceu o Menino Jesus,

E nos cobrindo de luz veio nos abençoar.

Poesia de Antoniêta Bomfim de Andrade

Natal

 Nesta noite abençoada

Noite de céu estrelado

Um anúncio vem do céu

Os sinos tocam, os anjos dizem amém.

Nasce Jesus pequenino

Na cidade de Belém, Belém do seu coração

De paz e de amor aos irmãos.

Feliz Natal!



  Poesia de Antoniêta Bonfim

Cântico de Cigana

Lá vem ela surgindo entre raios coloridos

Parece encanto, parece magia.

Feliz de quem vê toda esta harmonia.

Ela é linda! Muito linda!

Tem um brilho diferente, saia rodada e bonita,

E traz uma estrela na testa, conquista todos presentes

Em grandes noites de festa.

Seu cantar é ordeiro, não conheço nada igual.

Canta a beleza das matas, canta as riquezas dos rios

Canta o nascer, e pôr-do-sol.

Canta a noite de luar, que encanta os namorados,

E canta também pra estrelas que brilham para os amados!

Ela é veloz como o vento, está aqui, está acolá!

Nada detém o seu caminhar,

Feliz daquele que com ela partilhar.

Quanta beleza! Quanta sinfonia!!

Neste cântico de cigana que me enche de alegria!!!

Poesia de Antoniêta Bonfim de Andrade