10/08/2010

Ficção

Era uma estrela no espaço, abandonada da constelação
Lá ficava a vagar dentro de sua solidão
O sol vendo aquela prenda começou a perseguição
Tentava o sol todo dia: A estrela dizia não!



De tanta perseguição, a estrela já cansada deu um alô para o sol.
O sol muito atraente conquistou a bela estrela.
E a estrela bem carente, entregou-se toda ao sol, no momento do amor.
Ninguém sabia quem era estrela, quem era sol; fundiram-se no tempo.

Não tinha espaço pro sol junto à estrela; ela voltou a sua solidão.
Também faltava espaço pra estrela junto ao sol.
São espaços de ficção.


 
Poema de Antoniêta Bonfim

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